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terça-feira, 25 de dezembro de 2012
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"Pude sentir você se esvaindo da minha vida tal como areia entre os dedos, e neste dado momento fiz questão de deixar um gosto ruim na sua boca e chama-lo de lembrança. Foi só uma questão de tempo e eu confirmei que apesar do grande esforço para me cuspir fora da sua vida, te foi inevitável engolir um pouco e se envenenar. Então você veio buscar mais, boa decisão."
sexta-feira, 25 de maio de 2012
domingo, 13 de maio de 2012
...?
"and then we both go down together
we may stay there forever
I'll just try to get up
and I'm sorry, this wasn't easy
when I asked you "believe me"
you never let go
but I let go.
I could only sing you sad songs
and you could sing along
and you could see the melody
that's been calling out your wrongs
and this never will be right with me
and now you're trying to desperately
but I'm tongue tied and terrified of what I'll say
but I never told you everything
I'm losing hope and fading dreams
and every single memory along the way"
we may stay there forever
I'll just try to get up
and I'm sorry, this wasn't easy
when I asked you "believe me"
you never let go
but I let go.
I could only sing you sad songs
and you could sing along
and you could see the melody
that's been calling out your wrongs
and this never will be right with me
and now you're trying to desperately
but I'm tongue tied and terrified of what I'll say
but I never told you everything
I'm losing hope and fading dreams
and every single memory along the way"
(Sai da minha cabeça, caramba. Chega de você na minha vida!)
quinta-feira, 19 de abril de 2012
Largando sua xícara no pires,
sentiu a raiva se esvair, deixando apenas a sensação de derrota.
- A senhora se lembra da família de lontras que costumava brincar perto do nosso cais? - perguntou ela enfim, sem esperar por uma resposta.
- Quando eu era pequena? Papai me pegava no colo e sempre que elas apareciam e me levava para os fundos. Nós nos sentávamos na grama e ficávamos observando as lontras nadarem e brincarem na água. Eu achava que elas eram os animais mais felizes do mundo.
- Não entendo o que isso tem a ver com o assunto...
- Vi as lontras de novo - continuou Amanda, atropelando a fala da mãe. - Ano passado, quando fomos à praia nas férias, visitamos o aquário de Pine Knoll Shores. Eu estava louca para ver as novas lontras que estavam vivendo lá. Devo ter contado várias vezes a Annette sobre as lontras que apareciam atrás da nossa casa e ela mal podia esperar para vê-las também, mas, quando finalmente chegamos ao aquário, não foi quando eu era criança. As lontras estavam lá, é claro, mas ficaram só dormindo em cima de uma pedra. Passamos horas no aquario e elas nem ao menos se mexeram. Quando estavamos saindo, Annette me perguntou por que elas não estavam brincando e eu não soube responder. Mas depois me senti... triste. Eu sabia muito bem a resposta.
- E...?
Ela correu o dedo pela borda de sua xícara de café antes de encarar a mãe.
- Elas não estavam felizes. As lontas sabiam que não estavam em um rio de verdade. Provavelmente não compreendiam como aquilo havia acontecido, mas pareciam entender que estavam em uma jaula e que não tinham como sair. Aquela não era a vida que deveria, ou queriam levar, mas não havia nada que pudessem fazer a respeito.
Pela primeira vez desde que elas haviam sentado à mesa, a mãe parecia não saber bem o que dizer. Amanda afastou sua xícara antes de se levantar. Enquanto saía da varanda, ouviu a mãe pigarrear. Ela se virou.
- Imagino que essa história signifique alguma coisa, não? - perguntou Evelyn.
Amanda abriu um sorriso cansado.
- Sim - falou baixinho. -Significa.
O Melhor de Mim, Nicholas Sparks - Página 139. ♥
- A senhora se lembra da família de lontras que costumava brincar perto do nosso cais? - perguntou ela enfim, sem esperar por uma resposta.
- Quando eu era pequena? Papai me pegava no colo e sempre que elas apareciam e me levava para os fundos. Nós nos sentávamos na grama e ficávamos observando as lontras nadarem e brincarem na água. Eu achava que elas eram os animais mais felizes do mundo.
- Não entendo o que isso tem a ver com o assunto...
- Vi as lontras de novo - continuou Amanda, atropelando a fala da mãe. - Ano passado, quando fomos à praia nas férias, visitamos o aquário de Pine Knoll Shores. Eu estava louca para ver as novas lontras que estavam vivendo lá. Devo ter contado várias vezes a Annette sobre as lontras que apareciam atrás da nossa casa e ela mal podia esperar para vê-las também, mas, quando finalmente chegamos ao aquário, não foi quando eu era criança. As lontras estavam lá, é claro, mas ficaram só dormindo em cima de uma pedra. Passamos horas no aquario e elas nem ao menos se mexeram. Quando estavamos saindo, Annette me perguntou por que elas não estavam brincando e eu não soube responder. Mas depois me senti... triste. Eu sabia muito bem a resposta.
- E...?
Ela correu o dedo pela borda de sua xícara de café antes de encarar a mãe.
- Elas não estavam felizes. As lontas sabiam que não estavam em um rio de verdade. Provavelmente não compreendiam como aquilo havia acontecido, mas pareciam entender que estavam em uma jaula e que não tinham como sair. Aquela não era a vida que deveria, ou queriam levar, mas não havia nada que pudessem fazer a respeito.
Pela primeira vez desde que elas haviam sentado à mesa, a mãe parecia não saber bem o que dizer. Amanda afastou sua xícara antes de se levantar. Enquanto saía da varanda, ouviu a mãe pigarrear. Ela se virou.
- Imagino que essa história signifique alguma coisa, não? - perguntou Evelyn.
Amanda abriu um sorriso cansado.
- Sim - falou baixinho. -Significa.
O Melhor de Mim, Nicholas Sparks - Página 139. ♥
terça-feira, 10 de abril de 2012
sábado, 3 de março de 2012
...
Difícil não é estar sozinho, é se sentir sozinho. A forma como a eu me sinto importa mais do que as coisas que estão acontecendo fora da minha mente. Sempre precisei de um refúgio, um lugar pra me isolar e um pouco de tempo pra ficar sozinha. E ter esse lugar está cada vez mais complicado. As pessoas não percebem a raiva que me despertam. Estou cansada da minha "brain washed" geração, estou cansada da minha cidade, estou cansada de tudo com o que eu sou forçada a conviver.
...
Estou cansada. A verdade é que eu não sei dizer do que, só estou. Talvez seja sono, ou vontade de morrer. Tenho a sensação de que o tempo está acabando para alguma coisa. Tenho a sensação de urgência em relação a tudo, e não sei dizer o motivo.
...
Estou cansada. A verdade é que eu não sei dizer do que, só estou. Talvez seja sono, ou vontade de morrer. Tenho a sensação de que o tempo está acabando para alguma coisa. Tenho a sensação de urgência em relação a tudo, e não sei dizer o motivo.
quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012
"Enlaçando os braços em volta do joelho,
olhou para o lago se movendo quase imperceptivelmente com o vendo ouvindo o som da cadeira de balanço indo para frente e para trás.
"A vida nos coloca em situações que nos forçam a crescer, pequena." - disse ele por fim. Era verdade. Os últimos meses haviam sido uma sequencia de perdas e problemas que ela nunca imaginou, se perguntava diariamente se as coisas poderiam piorar.Sempre pode.
Aprender a conviver com a dor foi uma coisa aprendida cedo, nem percebia mais quando fazia isso. Sabia que era muito forte, mas as vezes a ignorância é uma benção.
"Não quero ter que ser forte" - já disse milhões de vezes. Quem se importa?
Tudo dá errado em um momento, e em outro tudo se põe nu lugar. Até que tudo comece a dar errado outra vez e de novo melhore. É um ciclo tedioso sem fim.
É difícil aceitar que em momentos da vida a unica coisa que você pode fazer e tentar mudar sua visão e se adaptar ao que acontece, procurando um jeito de descansar de tudo antes de enlouquecer.
Olhou em volta.
Tinha se esquecido como era o cheiro da grama, o som dos pássaros, o latido de Jimmy, e o cheiro da fumaça do cachimbo do seu avô. Deitou-se, encarando o teto.
Ouvindo a cadeira de balanço indo para frente e para trás..."
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